Fiz essa montagem usando o quadro Payton Blue 2 (2009), do Gottfried Helnwein, adicionando uma frase inspirada na constatação feita por Petra Halkes em um texto sobre o quadro American Prayer (2000), de Helnwein. Achei uma frase muito bonita e que combina com a temática do artista vienense. Fez com que eu me lembrasse da palestra do pesquisador alemão Christoph Wulf, que assisti em 2011, na PUC-SP, sobre a qual comento nessa matéria publicada no site da Faculdade Cásper Líbero.
Na França, foram encontrados indícios de homens, mulheres e crianças que haviam sido enterradas deitadas sobre flores. “Eles cuidavam dos mortos, porque acreditavam no fim da vida terrena, mas com um começo da vida no além”, explica. Pensar num mundo além já comprova a morte como imagem imaginária tais como as imagens sacras, especialmente as que representam deus. No caso das representações da morte, usar o crânio de um homem morto (Totenkopf) monta o imagético fúnebre, como no caso de algumas culturas em que a imagem do morto é trazida de volta à comunidade como a ausência do falecido, mas presença da imagem. “É um corpo simbólico e imortal, re-socializado”.
Oi, Lidia.
ResponderExcluirSou estudante de Comunicação Social (Me formo esse ano, grazadeus) e leio sempre o seu blog, pois me interesso bastante pela sua vertente de estudo. Estou pensando em fazer mestrado em semiótica também (a outra opção é história da arte). Será que eu poderia te mandar um e-mail com algumas dúvidas a respeito do mestrado na PUC? Gostaria de saber a opinião de algum estudante.
Obrigada
Oi, Marcela! Obrigada pelo comentário. Fico feliz em saber que acompanha o blog e gosta do que vê por aqui. Queria pedir pra você me passar o seu email deixando um comentário aqui mesmo, mas daí eu não publico, de forma a evitar a divulgação e possíveis spam. Entro em contato assim que você fizer isso.
Excluir