segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Demência digital: doença ou evolução?

Foto de Stefan Klauke

Entre dispositivos móveis, internet rápida e fácil acesso à informação, o professor de inglês da Universidade de Waterloo Marcel O'Gorman pergunta: o que é demência digital? Em seu artigo Taking Care of Digital Dementia, o pesquisador explica que não existe realmente uma evidência empírica de que a internet e outras mídias estão prejudicando funções cognitivas como a memória e a atenção. Contudo, há vários argumentos que tentam sugerir que as pessoas já não pensam da mesma maneira que o faziam - e isso seria culpa da tecnologia. Conforme explica o pesquisador, há cada vez mais literatura sendo produzida em torno da "demência digital", apesar de o uso desse termo, em específico, ser questionável, uma vez que a demência, em si, é uma condição variável e que não se restringe apenas à perda de memória.

Citando o diálogo entre Sócrates e Thamus, presente no Phaedrus de Platão, O'Gorman aborda a rejeição dos personagens ao dom da escrita, uma vez que a "dependência da tecnologia do alfabeto irá alterar a mente de uma pessoa, e não para melhor". Para Sócrates, a escrita, ao promover a substituição de símbolos externos por memórias internas, ameaça o homem de se tornar um pensador raso à medida que previne a obtenção de um nível intelectual mais profundo, o qual levaria "à sabedoria e à verdadeira felicidade".

Jacques Derrida, contudo, aponta para a ironia da passagem: Sócrates fazia uma crítica aos sofistas e à substituição da memória a partir de um dispositivo que, em si, torna-se uma "prótese para o órgão", sendo isso considerado uma perversão. Isto é, Platão defende que os sofistas estavam usando a tecnologia da escrita como uma forma de mecanizar o discurso filosófico, quando este seria originalmente "decorado" ou espontâneo. Significa que o medo de Thamus em aderir à escrita é de que isso resulte em uma forma de demência, de um "esquecimento na alma dos aprendizes".

Nesse sentido, O'Gorman alerta: o medo de que a tecnologia cause alguma deficiência em nosso nível biológico vem de vinte cinco séculos atrás. Para embasar esse raciocínio, em 2007 um estudo foi realizado no Trinity College Dublin, descobrindo assim que 25% dos participantes abaixo dos 30 anos não conseguiam lembrar o número de telefone de suas casas sem consultar o celular. Apenas 40% dessas pessoas foram capazes de lembrar a data de aniversário de seus familiares, enquanto 87% dos participantes acima de 50 anos se recordaram. Para o pesquisador responsável, Ian Robertson, os resultados sugerem uma "Atrofia de Memória Induzida pela Tecnologia". 

De forma semelhante, um pesquisador da Coreia do Sul, Yoon Se-chang, aponta que "conforme as pessoas estão mais dependentes de dispositivos digitais para buscar informações do que por lembrá-las sozinhos, a função de pesquisa do cérebro melhora e a habilidade de lembrar diminui". Em um artigo no Korean Times, as observações de Se-chang se unem a outras feitas pelo instituto de pesquisa Embrain: "Diferentemente de antes, as pessoas hoje não precisam fazer muito esforço para lembrar as coisas, já que elas estão a um botão de distância das informações necessárias, as quais estão armazenadas em seus celulares, PDAs ou navegadores. Tudo que têm que fazer é procurar entre elas. O fácil acesso à internet também enfraquece a capacidade de memória. Toda vez que uma pessoa pergunta à outra sobre alguma coisa, você vai facilmente escutar: 'Procure na internet'".

Ainda na Coréia do Sul, o Dr. Byun Gi-Won, do Balance Brain Center em Seoul, afirma que a demência digital não afeta apenas a memória, mas também a atenção e o desenvolvimento emocional. Segundo ele, a disfunção é "caracterizada por déficits de memória, distúrbios de atenção e achatamento emocional entre os jovens que passam muito tempo jogando videogames, fazendo pesquisas online, enviando mensagens e arquivos multimídia pelos smartphones". Para O'Gorman, um modelo como esse, que engloba mais fatores além da memória, parece mais promissor, ainda que ele acredite que a teoria de Gi-Won, em específico, seja controversa por se basear no conceito de lateralização do cérebro - algo já superado em 1981 pelo neurobiólogo Roger Sperry e mais vários outros neurocientistas, como Manfried Spitzer.

Spitzer, aliás, é autor do livro Digitale Demenz (2012), no qual amaldiçoa a mídia digital. De acordo com sua pesquisa, os danos causados por tais suportes são irreversíveis. Assim como já foi proposto pelo escritor Nicholas Carr e a professora universitária Maryanne Wolf, Spitzer defende a plasticidade do cérebro conforme explica que crianças pequenas que usam dispositivos digitais estão mais propensas a sofrer precocemente com a demência do que aquelas que interagem com objetos táteis mais complexos. Em suas palavras, "os ambientes digitais privam a experiência que é necessária durante os primeiros anos, para a formação completa do cérebro".

Apesar das previsões apocalípticas de Spitzer, seu diagnóstico se diferencia dos anteriormente citados por se fundamentar principalmente na neurociência sonora. Mas, ainda assim, O'Gorman critica as conclusões do pesquisador, já que Spitzer afirma que os danos causados ao cérebro são permanentes ao mesmo tempo que considera a plasticidade do cérebro. O professor de inglês explica que "Spitzer parece associar a demência digital a mudanças fisiológicas permanentes, tais como aquelas causadas pelo Alzheimer, por exemplo. Mas se o cérebro é tão plástico quando ele e outros neurocientistas nos levaram a acreditar, então por que não imaginar que a demência digital seja um tipo de demência reversível, assim como a que é causada pela depressão, excesso de álcool e drogas, e deficiências nutricionais. O próprio Spitzer compara o uso da internet ao consumo de álcool, comparando uma competência tecnológica à 'formação de competência alcoólica no jardim de infância ao dar um pouco de schnapps todos os dias às crianças'".

Doença questionável

Mas e se o uso constante de dispositivos digitais for uma evolução em vez de disfunção? O'Gorman diz que, assim como o cérebro humano, as mídias digitais também são plásticas. Conforme mídia e cérebro se desenvolvem em conjunto, o professor acredita que, talvez, os efeitos observados atualmente por Spitzer não pareçam tão consistentes em uma década ou mais. Mesmo porque, como sugere o autor, será que estamos falando de um cérebro digitalmente demente ou um cérebro digitalmente aumentado? Seguindo a lógica dos transumanistas, as mídias digitais são certamente um benefício, uma extensão do homem.

O'Gorman propõe que, eventualmente, as pessoas que fazem crítica a esse hábito contemporâneo podem estar se utilizando de retóricas questionáveis ao descontar as possibilidades que as novas mídias têm de, na realidade, melhorar a atenção, memória e afeto, especialmente se nossos cérebros continuarem se adaptando a elas. Para O'Gorman, os discursos e a ciência usada na defesa por uma demência digital são questionáveis, chegando ao ponto de fazer com que o pesquisador sugira que, de certa forma, talvez essa doença seja proposta mais por conta de uma vontade de nos vermos livres dos dispositivos que constantemente fazemos uso, seja profissionalmente ou não. 

O professor insinua que, principalmente aqueles que não cresceram e evoluíram com as mídias digitais desde o nascimento, são os que têm o diagnóstico da demência digital como "uma grande desculpa para tirar férias da tirania do e-mail, das mensagens, Facebook e assim por diante. A existência de tal doença também dá à geração baby boom, que está realmente enfrentando uma perspectiva de demência por envelhecimento, a evidência de que os nativos digitais que os sucedem são menos inteligentes que os mais velhos. A demência digital, portanto, será vista por muitos como uma pseudociência cheia de inveja grosseira e medo".

No ambiente acadêmico, é notável a preocupação e crítica feita por professores diante de uma geração que está constantemente conectada à internet a partir de seus dispositivos móveis. Alguns usam como base disso estatísticas sobre o tempo de atenção que os alunos dedicam às aulas, como foi ressaltado pela educadora americana Tracey Tokuhama-Espinosa. Tendo participado do 11° Congresso do Ensino Privado Gaúcho, Tracey também concedeu uma entrevista ao jornal Zero Hora, na qual revelou que um aluno é capaz de reter informação durante apenas 10 ou 20 minutos. Ela explica que os estudos foram feitos a partir de questões educacionais, psicológicas e neurocientíficas, tendo como conclusão que o professor deve usar estratégias como a abordagem do aluno ou novas configurações na sala de aula, por exemplo. A educadora salienta que os dois fatores fundamentais para a aprendizagem são a atenção e memória: "Se não tem atenção, não se tem memória. Se não se tem memória, não se tem aprendizado. Se não mantivermos os alunos com um bom nível de atenção, não haverá aprendizagem. A consequência é grave".

Contudo, a desatenção existe desde antes da popularização dos dispositivos móveis e, por esse motivo, seria difícil culpá-los integralmente. Mesmo assim, não deixa de ser possível afirmar que as novas tecnologias provocam ainda mais falta de foco, especialmente por seu formato interativo e múltiplo, dividido em hyperlinks, abas e janelas. Nesse sentido, seria provavelmente mais interessante atualizar o método e o formato de ensino que continuar administrando um formato medieval durante o século XXI. 

O ambiente escolar

Em O Pensamento Sentado, Norval Baitello Jr. comenta justamente sobre o ato de se sentar, de manter-se em repouso sobre uma cadeira ou, mais precisamente, sobre os glúteos. Como lembra o autor, Nietzsche usava o termo Sitzfleisch (nádegas) também no sentido de "persistência, tenacidade, resistência de ficar sentado (quase sempre diante de uma máquina ou de uma tarefa difícil)". Essa resistência, aliás, é algo requerido e adquirido por conta de muitas profissões e atividades humanas. Isso "mostra como somos forçados a permanecer sentados mais do que aguentamos", num estado frequente de impaciência e de literal oposição à natureza que nos torna propensos a não ficar nessa posição por muito tempo.

Baitello argumenta que, enquanto sentados, na verdade estaríamos desejando "dar vazão e liberdade ao inquieto primata saltador ou ao incansável nômade. Resistir significa deixar de ouvir o corpo e sua necessidade de movimento, significa abstrair e subtrair a história natural da espécie em favor de um programa puramente mental". Dessa forma, a união cadeira-homem combina sedentarismo corporal e ativismo visual, um "esforço ocular extremado, ou seja, sentar até não mais poder e olhar até nada mais ver". Isso nos leva ao tema de uma palestra ministrada por Vilém Flusser, em 1990. Em "Reflexões nômades", o pensador tcheco-brasileiro discorre como o homem sobreviveu a três grandes catástrofes: a hominização (descida da copa das árvores, a necessidade do caminhar bípede e ereto), a civilização (vida em aldeia, domesticação e cultivo de animais e plantas) e a "catástrofe sem nome".

As duas primeiras catástrofes, nomeadas, também acompanham verbos compreensíveis às suas noções: o caminhar nômade e bípede está relacionado à atividade de "fahren" (deslocar-se, em alemão), a qual desenvolve o "erfahren" (tomar conhecimento, reunir experiências); já o sedentarismo e o assentamento dizem respeito aos verbos "sitzen" (sentar, estar sentado) e "besitzen" (possuir, acumular bens). No entanto, essa última fase teve um período curto, de pouco mais de 10 mil anos que já se findam, dando lugar à "catástrofe sem nome", uma vez que nossas casas estão sendo invadidas pelo "furacão da mídia", expressão usada pelo comunicólogo alemão Harry Pross. 

A mídia vem como o vento que penetra pelas paredes em forma de imagens, palavras, sons, cenas, narrativas e informações, sites, blogs, redes sociais, serviços de mensagem. Saltamos como primatas, de janela em janela, e nos deslocamos, como nômades, por diferentes endereços eletrônicos direcionados, propositalmente, em um navegador. Para Baitello, essas interfaces "nos convidam a espiar o tempo todo, (...) nos hipnotizam o olhar e nos paralisam o corpo", de modo que, mesmo entre amigos ou família, pelo menos uma pessoa fatalmente será seduzida por uma televisão ligada. "Mesmo que a conversa seja animada, que o assunto e o encontro sejam palpitantes, os olhares furtivos para a tela são inevitáveis e indisfarçáveis", alerta o pesquisador.

Esse impulso estaria, portanto, totalmente conectado ao nosso impulso nômade que retorna apenas como força que move os olhos e ouvidos: é um nomadismo voyeurista, "aquele que só sente prazer em ver, ao longe, o objeto do desejo". Assim, novas concepções de fixidez e referências nascem junto de diferentes percepções e vivências do espaço e do corpo. E, ao mesmo tempo em que se deseja fugir sem sair do lugar, cria-se uma dependência por telas, por displays de imagens. Baitello indica que adolescentes e jovens adultos são os mais afetados por essa "patologia" (sic), sendo que, páginas a frente, ele também argumenta que "nossas escolas se tornaram ao longo dos séculos instituições mestras em domesticar a inquietude natural de nossas crianças".

O pesquisador comenta que anos são gastos para que uma criança aprenda a se sentar e permanecer sentada, "preferencialmente com as mãos também em repouso". Isso passa a ser, mais do que o conteúdo, o principal elemento do processo educacional que, atualmente, "funda-se sobre uma escolarização para a redução e para a simplificação do indivíduo. Em primeiro lugar, devemos aprender a ficar sentados, quase imóveis, já quando crianças bem pequenas, nos jardins de infância e na pré-escola". O movimento, assim, explora os limites impostos e o espaço ao redor, reduzido. Baitello comenta que chegou a ouvir o depoimento de uma jornalista que, quando criança, sentava-se em carteiras escolares com barras situadas sobre o tampo, de modo a imobilizar os braços e as mãos dos alunos inquietos. Como consequência dessa lógica, o autor de O Pensamento Sentado indica que tal sedação e assentamento fazem jus ao termo Sitzfleisch segundo Nietzsche: "constitui o maior pecado contra a natureza do próprio homem".

Talvez seja por esse motivo que escolas vêm analisando o uso de dispositivos móveis na sala de aula, como ocorreu a partir da distribuição de laptops no Uruguai ou no uso de jogos educativos em uma escola particular de São Paulo, estudada por Tiago Mota e Silva em seu artigo Mídia como brinquedo: considerações sobre a apropriação lúdica da tecnologia por estudantes do primeiro ano do ensino fundamental. O jornalista descreve a experiência de uma instituição de ensino brasileira que disponibiliza tablets para alunos do ensino médio e fundamental, de maneira que o aparelho se torna um brinquedo educativo - isto é, a valorização do fator lúdico presente no homem e, assim, também na sala de aula.

Desse modo, o literal uso dos dispositivos móveis, em sala de aula, seja uma possível e literal solução à "falta de foco" diagnosticada pelos educadores. Entretanto, ainda poderíamos questionar se o próprio método da aula expositiva, reorganizado a partir da lógica de saltos hipertextuais, com o uso de dispositivos multimídia, também poderiam ser uma saída aproveitável - isto é, da narrativa linear típica da escrita à adaptação pós-histórica (Flusser) do discurso.

Homem tecno-lógico

Por fim, conforme explica O'Gorman, a proposta da demência digital pode funcionar como uma "contra-narrativa" diante da defesa do aprimoramento do ser humano a partir da tecnologia, como ressaltado pelo transumanismo. O pesquisador cita a Transhumanist Declaration, que "visa à possibilidade de expansão do potencial humano ao superar o envelhecimento, deficiências cognitivas, sofrimento involuntário e nosso confinamento no planeta Terra". Além disso, a declaração também insiste que indivíduos devem ter "uma ampla escolha pessoal sobre como capacitam suas vidas" e, nesse sentido, ressalta O'Gorman, entende-se que a vida humana atual é menos capacitada ao estar atrelada ao corpo biológico. Assim, para o transumanista, próteses tecnológicas nos possibilitariam superar nossas limitações naturais, enquanto um interlocutor mais cético talvez visse em implantes uma forma trágica de alteração da natureza humana.

O'Gorman acredita que ambas as visões falham ao não entender que o humano sempre foi tecnológico. "Ver nossa espécie dessa forma ajuda a amenizar retóricas polêmicas sobre prostética, assim como nos lembra que, em último caso, nós podemos fazer escolhas sobre quais próteses tecnológicas queremos abraçar ou descartar, incluindo próteses de memória". Aliás, seu artigo começa, justamente, com uma citação do conto de ficção científica Johnny Mnemonic, de William Gibson: "E essa era a natureza do meu jogo, porque eu gastei boa parte da minha vida como um receptáculo cego a ser preenchido com o conhecimento de outras pessoas e então esvaziado, jorrando linguagens sintéticas que nunca entendi. Um garoto muito técnico, com certeza".

Ao considerar o conceito de demência digital, entendemos que ferramentas digitais são não-humanas ou quiçá até mesmo desumanas. Gadgets passam a ser vistos como algo fora da natureza ou da parte orgânica da memória humana, assim como a escrita para era algo negativo para Thamus e Sócrates - especialmente se for acreditar que existe uma essência ou algo inato ao homem sem próteses. O'Gorman cita, então, uma passagem de Technics and Time, na qual o filósofo francês Bernard Stiegler sugere que "o humano inventa a si mesmo tecnicamente ao inventar a ferramenta - se tornar exteriormente tecno-lógico". 

O pesquisador conclui que, dessa forma, "não há humano (...) sem próteses (...) nós sempre fomos técnicos" e que invenções humanas como próteses ou a ciborguização são um "método de arquivação: o que é criado fora do homem permanece como uma matéria de registro e cada vez mais se torna o próprio registro ou arquivo, a memória artificial ou exterior em si". Isso pressupõe que "não há humano sem um arquivo, humano sem memória prostética. Qualquer conceito que entende a leitura ou a escrita como algo antinatural para o humano perde a noção de que a única coisa natural no cérebro humano é sua habilidade de se adaptar rapidamente a ambientes e implementações tecnológicas  mutáveis. Com isso em mente, contrariando as sugestões de Maryanne Wolf e outros cientistas cognitivos, não há nada mais natural para o cérebro humano que se adaptar às demandas técnicas da leitura".

Referências

BAITELLO JR, Norval. O pensamento sentado. Sobre glúteos, cadeiras e imagens. Editora Unisinos: São Leopoldo, 2012
BOCK, Maicon. Dilema de Mestre: atenção do aluno dura só 20 minutos. Zero Hora, 18/07/2011 
NAVARRETE, Helena Maria Cecília. Plano Ceibal: Praça e escola como ambientes comunicacionais. 8º Interprogramas de Mestrado, Faculdade Cásper Líbero. 
O'GORMAN, Marcel. Taking care of digital dementia. CTheory, 2015
SILVA, Tiago Mota e. Mídia como brinquedo: considerações sobre a apropriação lúdica da tecnologia por estudantes do primeiro ano do ensino fundamental10º Interprogramas de Mestrado, Faculdade Cásper Líbero. 2014 

Um comentário:

  1. Ao ler o texto, lembrei de Descarte, a mente sendo uma substância separada do corpo (extensão). Essas próteses tecnológicas seriam extensões da mente. Daí o pensar, o espírito (mente), não ser prejudicado com essas extensões. Mas também existe aquela coisa, mente sã em corpo são. Muito legal essas questões...

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